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Em Pokémon GO, banimentos são desfeitos e perda de usuários pode ser preocupante


Alguns jogadores de Pokémon GO começaram a semana com uma ótima notícia. Usuários banidos por cometer "infrações leves" poderão ter suas contas reavidas, como informa o último post da desenvolvedora em seu blog oficial.

"[...] certos aplicativos fazem mais do que apenas mostrar Pokémon nas proximidades. Cada aplicativo do usuário pode ser usado como ferramenta de coleta pelo seu criador, invisivelmente recolhendo e enviando dados sem o conhecimento do usuário. Esses aplicativos podem ter efeito semelhante a ataques DDoS em nossos servidores. Devido a isso, tivemos de banir algumas contas associadas ao uso dessas ferramentas, confundindo jogadores sobre os motivos que levaram aos banimentos", justifica a equipe do jogo.
No post, é dito que as absolvições devem-se a algumas mudanças na infraestrutura, mas podem existir outras razões pelas quais parte dos usuários banidos terão, novamente, acesso ao app. Como noticiado pelo iTech Post, o jogo, que atingiu 100 milhões de downloads em seu primeiro mês, superando Candy Crush e Angry Birds – estes levaram, respectivamente, oito e nove meses para atingir a mesma marca –, e alcançou, em julho, o ápice de 40 milhões de usuários médios semanalmente nos Estados Unidos, teve uma queda de 22,7% em sua base de usuários, o que equivale a cerca de 30 milhões de pessoas.

Para Arthur Protásio, especialista em games do Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio de Janeiro (ITS-Rio), os números justificam-se pela ausência de uma história no jogo e pela repetitividade.

“As pessoas corriam atrás dos Pokémon. Agora, parece uma atitude meio zumbi: o jogo é repetitivo e não dá ao jogador a sensação de progressão”, diz o especialista.
O antropólogo da Universidade Federal Fluminense (UFF), Sandro Massarani, afirma que "Pokémon GO deu um primeiro passo bacana para fazer as pessoas saírem de casa e propor que elas vejam o mundo ao seu redor, prestando atenção em grafites e esculturas, mas, se não há interação, o uso limitado do espaço público reduz o potencial transformador que o jogo possui".

Impedir que o número de usuários ativos continue diminuindo é crucial e, para isso, a Niantic precisa promover mudanças rápidas, aumentando o contato e a interatividade entre os usuários, que é, para Nick Johnson – primeira pessoa do mundo a capturar todos os 145 Pokémon disponíveis –, a melhor parte do game.



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