Fanfic Cephei Capitulo 03 - Descontrole
Fanfic Cephei Capitulo 03 - Descontrole
Chegamos
ao aeroporto com as nossas coisas e nos ajeitamos.
-
Bem vindos ao aeroporto de Hearthome! – Ela disse sorridente.
O
aeroporto era novo, fazia pouco mais de um ano que havia inaugurado,
bem atrás do parque onde as pessoas passeavam com seus Pokémon os
exibindo de forma elegante.
-
Três passagens para Mistralton por favor – Eu disse lhe entregando
um cartão.
-
Janela ou corredor?
Nós
três nos olhamos.
-
Sou uma dama, fico na janela.
-
Eu no corredor – Pedro rapidamente respondeu.
Logo,
eu seria o “ser” esmagado que sentaria no meio, bem no banco
desconfortável e desagradável.
Dei
de ombros e ela pegou meu cartão.
-
Cliente fidelidade, deseja resgatar seus pontos?
Fiz
que sim com a cabeça. Ela carimbou e me entregou três passagens.
-
Boa viagem! – Sorriu e inclinou a cabeça esperando o próximo.
Sentamos
na área de aguardo. Sabia que iriamos esperar mais de quatro horas
até o horário do voo. Peguei três livros na biblioteca de
Canavale... Era o momento certo para estudar. Eu peguei um livro para
ler chamado "Lendas e Caos".
Pedro
levantou impaciente para conhecer o lugar que até então, era novo
para ele. Notei que ele estava um pouco nervoso, sem dúvida nunca
andou de avião... Sim, seria complicado demais a viagem se ele desse
um ataque de nervos.
Continuei
lendo por mais de uma hora até minhas vistas doerem, estava certo
que pararia no próximo capitulo. Apesar das histórias e lendas dos
lendários serem muito complexas e até fantasiosas, procurava algo
que direcionava e que tivesse sentido. Virei a página e o próximo
capitulo me chamou a atenção.
Apesar
de se chamar "O Apocalipse" e existirem inúmeras
especulações sobre isso, ignorei e comecei a ler e um trecho me
chamou muita atenção.
[...]
Haverá
o tempo em que os lendários perderão o controle da natureza, sim,
nenhum deles são perfeitos, pois possuem o maior defeito de todos.
Sentimentos!
Os
lendários são guardiões do mar, terra, céu, tempo, espaço,
sonhos, pesadelos entre outros, se isso gerar um desequilíbrio, tudo
deixará de existir como mágica!
Há
uma lenda referente a isso que fala sobre os escolhidos. O lendário
de cada um é um lenda antiga, dita pelos descendentes de nossos
descendentes em que explica a era Glacial, o superaquecimento dos
polos, a locomoção da terra devido a força do oceano que move
ilhas milímetro por milímetro, então, seria mesmo uma lenda? Tudo
isso é comprovado, está em nossos livros de história! Nada garante
que séculos e séculos depois a terra não precisa ser salva de nós
mesmos? Que os erros humanos, o egoísmo e as ambições não fazem
com que os sentimentos dos lendários seja colocado a prova. Seria
capaz do Kyogre salvar a poluição dos mares? E Groundon proteger o
solo ferido? Rayquaza conseguiria limpar o ar? Sim, eles tampam os
nossos buracos, mas o número de pessoas aumentam e eles são apenas
um. Por isso o nome da lenda!
Chegamos
ao ponto que eu queria. Já sonhou em dominar os pesadelos? Os
sonhos? O tempo e espaço? Pois bem, se pensa assim, pode colocar a
sua Ponyta na chuva, pois continuará esperando sentado! Mas espere,
de que escolhido estamos falando? Já que os lendários tem
sentimentos e são falhos, quem mais do que a criatura mais falha do
universo lhe ser útil pelo menos uma vez? Isso mesmo, a lenda fala
que de tempos em tempos ocorre um ato chamado Cephei em que eles
escolhem os seus portadores para colocar o universo em equilíbrio
novamente. Claro, existem lendários que não tem bons propósitos,
esses sim precisam serem abatidos, os adormecidos!
Depois
de obter o controle de uma das criaturas mais desejadas do mundo
Pokémon, depois de salvar o mundo, o que você faria? O utilizaria até
seu último fio de vida? Não, na lenda os lendários são libertados
para continuarem a fazer a sua missão de proteger a terra! Por isso
se você é alguém que pensa em mantê-los preso, desista deste
sonho!
Mas
sempre o bem leva a melhor? Felizmente sim, pois se por acaso algo
der errado, estaríamos diante do que chamamos de apocalipse!
[...]
Depois
de ler aquilo, achei que tudo estava claramente explicado. Folheei o
livro e procurei uma explicação lógica da palavra Cephei.
Claro,
existiam muitas lendas, histórias, festas, musicas, contos, livros,
filmes entre outros!
No
livro que eu lia não achei nada. Procurei então nos outros e em um
capitulo lá pelo meio de um dos livros estava indicando claramente
Cephei. Fui direto para essa página.
[...]
Cephei
é a palavra utilizada para a batalha lendária. O portador e seu
guardião devem proteger a terra, simplesmente isso, como um jogo de
vídeo game.
Já
ouviu falar do Regigigas? Sim, a força dos três! Regirock, Regice e
Registeel se juntaram para aprisioná-lo. Lembra da canção
folclórica que ouvimos quando somos crianças?
Da
forma do gelo deve juntar
A
força da pedra para mostrar
O
aço resistente pode aguentar
Que
nada vai nos derrubar!
Sim,
é uma canção que fala do Cephei!
No
Cephei, usando um exemplo simplório, Regigigas surgiria de seu
descanso e escolheria o humano carregado de mágoa e rancor para
mostrar aos outros regis que a terra não tem salvação, que este
humano o usaria para se auto destruir com a força de sua ambição
por poder. Do outro lado os regis lutam para mostrar que nem todos
são assim. Essa batalha se encerraria no aprisionamento do
Regigigas, o colocando para a sua prisão do sono novamente, certo?
Para
derrubar um Regigigas precisou de três lendários e mesmo assim, a
prisão do sono não o segura para sempre e assim como todos os
demais, ele despertará para um novo Cephei! Mas será que existe um
lendário tão forte? Ou ele foi criado apenas para uma lenda?
Notou
algo engraçado? O apocalipse não é gerado pelos lendários e sim,
por nós mesmos. Mas claro, isso é apenas uma história que diz para
nós sermos mais humanos e menos prepotentes.
[...]
Minha
mente estava a mil! Pulei da cadeira quando ouvi o apito indicando o
próximo voo. Olhei para o lado e vi Sandra dormindo. Tão bela e
aventureira. Com o cabelo sobre o rosto e roncando como um Swalot
assassino!!!
Pedro
sumiu, não fazia ideia onde estava. Eu podia ir procura-lo, mas
deixaria as malas aqui, o que seria um problema, pois ela dormia
pesadamente. Por isso, continuei no salão.
Trinta
minutos antes do horário do voo, Pedro apareceu, suando frio e
sentou do meu lado.
-
Calma rapaz, é um voo rápido, em quatro horas estamos lá!
Ele
me olhou com os olhos arregalados.
-
Ah cara, não sei se nada disso que estamos fazendo vai ser útil.
-
Desistiu? Eu que tenho tendências a desistir e eu não desisti! - Eu
o fitei - Estamos indo ao marco zero dessa confusão... Se quer saber
o que esta acontecendo, vai ter que superar seu medo de altura.
Ele
me olhou, incrédulo com o que tinha ouvido.
-
Não tenho medo de altura!
-
Então?
Ele
ficou sem graça.
-
Nunca andei de avião.
Bom,
depois dessa não sabia o que dizer.
Ficamos
uns cinco minutos em silencio.
-
Porque dos seus Pokémon?
Eu
fiquei pensando no porque da pergunta.
-
Eles me ajudam no trabalho, Snover garante que as paredes do museu
ficassem fortes no verão, Joltik me auxiliava quando acabava a
força, o que é frequente, pois o a energia acaba sempre devido ao
gelo nas fiações, Camerupt é o que me auxilia nos dias mais frios
e meu Shelmet, bom, ele é apenas um bom amigo!
Ele
ficou sem graça.
-
Não imagino a minha vida sem emoção – Ele na hora notou o que
havia dito – Sem ofensas, claro!
-
Fique tranquilo!
Uma voz anunciou – Voo 2177 com destino a Mistralton, Vôo 2177 com destino a
Mistralton, embarque liberado no portão 12.
Acordamos
Sandra que despertou como um Slaking. Isso porque nos filmes, ela é
o tipo encantadora. Vejam ela dormindo!
Embarcamos
e colocamos nossas coisas nas comportas. Nos ajeitamos nas poltronas
e finalmente relaxei.
-
Voo 2177 com destino a Mistralton, tempo previsto de viagem, três
horas e cinquenta e cinco minutos – O piloto dizia com uma voz
enjoada.
A
luz piscou e Pedro segurou na minha mão, o que me senti extremamente
desconfortável. Estava ao lado do cagão e da Slaking mutante!
O
avião andou devagar e se posicionou na pista para decolar. Uma
aeromoça com um Natu no ombro se posicionou no corredor.
-
Bom dia senhores passageiros, a refeição ocorrerá nas primeiras
duas horas de viagem, antes disponibilizamos fones de ouvido e água
– Ela se preparou para o processo padrão – Em caso de
emergência, mascaras cairão sobre o rosto, se tiver crianças
coloque primeiro em si, depois nele.
Pedro
olhava nervoso.
-
Há portas de emergências na frente, no meio e no fim da aeronave,
banheiros no fim do corredor serão permitidos apenas em momentos sem
turbulência – Ela sorriu – Agradecemos por escolher a Natu
linhas aéreas, desejamos a todos uma boa viagem.
Quando
ela saiu do corredor e colocou o cinto, as luzes se apagaram e o
avião decolou rapidamente.
Pedro
tremia, suava e olhava na janela e depois para mim.
O
avião estabilizou no ar e os cintos foram liberados ele levantou.
-
Preciso ir ao banheiro, certificar de que não me caguei – E seguiu
pelo corredor, tremendo.
O
observei ir até o fim do corredor e entrar no banheiro. Podia
imaginar como ele estava se sentindo.
Encostei
na poltrona com a intenção de dormir por horas.
Despertei
de supetão, sem saber quantas horas haviam se passado, mas Pedro não
estava sentado no banco, a nave entrou em uma turbulência não
informada, o que me deixou um pouco preocupado.
-
Favor permanecerem em suas poltronas, a nave está entrando em uma
corrente de ar não identificada.
Foi
neste momento que vi uma ave imensa passar próximo do avião.
-
Nossa, viu aquilo? – Sandra me olhou assustada.
-
Sim Sandra, eu vi...
Todos
começaram a olhar pela janela, algo estava cercando a nave, algo
imenso.
Olhei
pelo corredor, Pedro provavelmente estava no banheiro.
A
luz da nave piscou e um “ohhh” foi dito em Uníssono. O bagageiro
do avião abriu e vi malas caindo do céu. Comemorei por minhas
coisas estarem comigo.
As
abas abriram sozinha e as malas caíram. O avião pareciam uma
prancha de surf passando por pequenas ondas, o que fez um rapaz ser
jogado para frente. O sinto não tinha suportado.
As
máscaras caíram e todos entraram em pânico.
Duas
aeromoças correram pela nave gritando algo, mas ninguém escutava.
Foi ai que uma se irritou.
-
Silêncio!
E
assim, todos pararam.
-
Precisamos de Pokémon do tipo psíquico para controlar a nave e a
manter no ar sem perigo, quem pode nos ajudar?
Alguns
levantaram as mãos libertando seus Pokémon. Havia um Alakazam, dois
Hypno, uma Kirlia e uma Grumpig.
As
aeromoças utilizaram seus Natu’s e o Piloto saiu da cabine com um
Xatu e mesmo com todos os controles mentais dessas especiais, a nave
ainda pendia de vez em quando.
Lembrei
que Pedro possuía um Gallade e levantei correndo pelo corredor e
batendo na porta do banheiro.
-
Pedro...
Ouvi
que ele estava vomitando.
-
Por favor, precisamos de você...
Demorou
cerca de dois minutos e ouvi a descarga e ele saiu da cabine.
-
Está bem? – Eu o olhei, abatido.
-
Para uma primeira experiência aérea... Bom, não – Ele me olhava,
enjoado – Além de estar com ânsia, essa nave me jogou para todos
os lados da cabine, me senti literalmente em um Gyro Ball.
Eu
tentei não rir.
-
Cara, preciso que você utilize seu Gallade, veja – Indiquei os
demais – Tem algo lá fora que era batendo na nave, precisamos que
você utilize seu Pokémon psíquico.
Foi
neste momento que ele sentiu o ego inflar.
Rapidamente
pegou a Pokébola e lançou seu Pokémon fazendo pose esperando a
batalha e notou que não era bem isso que estava acontecendo. Pedro
deu a ordem imediatamente ao seu Pokémon, que se concentrou fazendo a nave se estabilizar
no ar.
Todos
aplaudiram enquanto a nave mantinha um padrão. Todos os Pokémon
psíquicos gritaram e simplesmente caíram, pareciam ter recebido uma
carga forte mental, todos abatidos, ao mesmo tempo, mas a nave não
estava mais fora de controle.
Todos
retornaram seus Pokémon e o piloto correu para seu posto.
Assim
que todos se ajeitaram e as máscaras voltaram a ser armazenadas,
ouvimos o anúncio do piloto.
-
Estamos estáveis novamente, mas vamos precisar fazer uma parada,
pois saímos de nosso rumo, teremos que pousar em Lentimas para
verificar possíveis danos na nave e depois seguiremos para Mistralton.
Não
demorou muito e pousamos em Lentimas, respirando aliado depois da
tensão e principalmente por estar em solo.
Na
televisão no saguão do aeroporto mostrava o número de pessoas
machucadas depois de uma chuva de malas que ocorreu em Nimbasa
durante um jogo de futebol americano dos Machamp VS Conkeldurr.
Aguardamos
na sala de espera onde indicava o anuncio de “sem previsão para
que a nave voltasse”.
-
Então a nave de vocês foi danificada por um ovni – Disse uma
moça muito sem graça perto de nós.
Pedro
já sentiu o sangue ferver e ficou de pé.
-
Ficou nervosinho? Pobrezinho – Ela dizia em uma voz enjoativa com
excesso de açúcar.
-
Sente-se Pedro, não vale a pena! – Sandra a ignorava.
A
mulher riu.
-
E quem é ela? Sua namoradinha?
Pedro
ficou vermelho e Sandra ficou de pé.
-
Ele é meu irmão...
-
Nem se parecem!
Realmente,
tinha que concordar. Mas resolvi permanecer sentado do que me
envolver na briga deles.
-
Somos meio irmãos, meu pai e nossa mãe morreram no desmoronamento
em Snowpoint e estamos buscando o pai dele, pelo menos ele tem
família agora, não é órfã como eu – Os olhos dela se encheram
de água – E eu não quero ficar aqui tento que me preocupar com
uma qualquer que só quer nos irritar sem qualquer motivo.
A
moça até se assustou.
-
Calma moça, não precisa chorar, me perdoe, eu... Tudo bem, já vou
embora.
Ela
saiu sem graça olhando para trás.
Sandra
pegou um lenço do bolso limpando as lagrimas e procurando conferir
se a maquiagem havia borrado.
-
Bela atuação! – E finalmente gargalhei.
-
Para você ver, hipócritas acreditam em qualquer coisa.
Pedro
a abraçou.
-
Irmãzinha, vamos achar papai nas montanhas.
-
Sai pra lá – Ela o empurrou e eu simplesmente ri.
Olhamos
para o anúncio do aeroporto. Sem previsão ainda.
Um
garoto que estava conosco no avião e que havia ajudado com seu Hypno
no controle da aeronave sentou próximo a nós.
-
Tédio!
-
Vamos esperar muito não é – Lamentou Sandra.
-
Queria alguém para batalhar, essa cidade não tem nada para passar o
tempo.
Pedro
viu ali, uma oportunidade.
-
Eu topo! – Pedro levantou, se exibindo com uma estrela.
(Mal
ele sabe o carão que fez com medo de avião... Bobão!)
O
sorriso do garoto foi de ponta a ponta. Até eu me empolguei, mas
realmente era bem infantil sair desafiando sem qualquer proposito.
Ok, os segui até fora do aeroporto onde havia, próximo um campo de
batalha um pouco deserto e com o cimento rachado.
-
Três contra três? – Disse Pedro – Assim dá tempo!
-
Perfeito! – Disse o garoto mostrando que possuía seis Pokémon.
Sandra
se aproximou de mim.
-
Prevejo duas coisas, ou ele vai jogar um lendário e morremos, ou
perdemos o avião e jamais acharei papai.
Ok,
ri novamente. Até que estava me divertindo.
O
menino arremessou o primeiro Pokémon indicando o inicio da batalha.
-
Escolho você, Heatmor! – O Pokémon saiu cuspindo fogo e pisando
firme no chão.
Pedro
abriu um sorriso no canto da boca.
-
Escolho Gastrodon!
O
pokemon que já havia visto pisou no campo indicando a dupla
vantagem.
-
Heatmor, Sunny Day.
Boa
jogada. Pensei
-
Mud Bomb! – Pedro fazia gestos ridículos como indicar o Heatmor
com o dedo.
Onde
já se viu isso...
Gastrodon
se mexeu usando o corpo gelatinoso e produziu com a boca uma bola de
água misturada com terra até formar uma lama e arremessou eu
Heatmor que limpou o rosto da sujeira que havia entrado em seus
olhos.
O
garoto sorriu e pegou a Pokébola.
-
Volte Heatmor!
Todos
trocaram olhares surpresos quando ele lançou uma Sunflora que
rodopiava sorridente.
Bom
se Pedro fosse esperto, retornaria o Gastrodon, estava nítido o que
iria acontecer, ele usaria um Solar
Beam e Gastrodon seria
nocauteado com um...
-
Ice beam! – Pedro rodopiava.
Nota
do narrador: Pra que isso? Vocês não sabem como é ridículo!
Gastrodon
produziu um raio gelado e antes que ele pudesse utilizar o golpe,
Sunflora comeu uma semente. Estava óbvio, o dano do gelo seria
reduzido, pois ele acabava de adquirir uma proteção temporária a
sua fraqueza.
Sunflora
recebeu o golpe e ficou firme em batalha em pé. Fez um rodopio com
pétalas percorrendo seu corpo e fez uma reverência.
-
Muito bem querida, Solar beam!
Eu
sabia, eu disse, não disse?
A
energia do sol foi drenada rapidamente e um imenso raio luminoso saiu
das pétalas em volta do rosto de Sunflora, atingindo Gastrodon lançando-o no muro e deixando-o inconsciente, fora do combate.
Sunflora
produziu um som de satisfação.
Pedro
retornou Gastrodon lamentando o azar. Pegou uma Ultra Ball e a
arremessou.
-
Skuntank, com você!
O Pokémon sacudiu o rabo em cima da cabeça e se ajeitou em campo para
enfrentar o oponente.
-
Skuntak, Sludge Wave!
O
garoto pareceu preocupado com o que ocorreu. Skuntank lançou uma
onde de ácido que pairou até atingir Sunflora que caiu rapidamente
em solo.
-
Estamos páreo a páreo – Pedro apertou a mão, sorrindo.
Pra
que, me diz?
- Nem um pouco, Heatmor, volte em campo!
Bom,
vamos a outra avaliação da batalha, ele havia bônus de golpes
fogo, mas não foi isso que o garoto fez.
-
Heatmor, Bug Bite.
O
pokemon de fogo correu rapidamente e acertou com o que eu diria ser
uma “boca” no rosto de Skuntank que balançou o rosto,
insatisfeito com o golpe recebido.
Apesar
de ser um golpe com vantagem no tipo Noturno do Skuntank, Heatmor nem
possui Stab com golpes desse tipo.
-
Porque um Heatmor teria esse golpe? – Finalmente Sandra falou –
Nada que ele ele tem desvantagem esse golpe cobre.
Realmente,
ela tinha razão.
-
Skuntank, Crunch.
Ele
foi rapidamente avançando contra Heatmor e o mordendo no braço e
ficou ali, triturando-o.
Heatmor
resmungou do que seria um golpe critico.
Antes
que Skuntank pudesse sair, Heatmor direcionou a ele e de suas mãos
começou a sair fumaça, ele iria utilizar um golpe fogo.
-
Flametrower!
Skuntank
recebeu o golpe e tudo virou fumaça e faíscas, mas Skuntank ainda
permanecia ali.
-
Sludge Wave!
A
fumaça ficou roxa misturado com vermelho, o fogo incendiou o gás
causando uma imensa explosão. Skuntank foi arremessado para fora da
fumaça, nocauteado. Quando a fumaça abaixou, Heatmor permanecia em
pé, apesar de estar envenenado com a explosão ácida.
Pedro
bufou e retornou seu Pokémon, lamentando o azar.
Ele
olhou duas de suas Pokebolas, pensando no que deveria fazer agora,
ele iria derrubar Heatmor rápido, mas e o próximo, jamais poderia
saber o que iria vir.
Então,
ele tomou a decisão!
-
Escolho você, Zangoose!
O
pokemon saiu, com a cara invocada, encarando o inimigo.
-
Slash!
As
garras de Zangoose surgiram ficando afiadas e correndo com os braços
para trás e ultrapassando Heatmor, fez a volta derrapando com uma
garra no chão e impulsionando as perna saltando sobre o inimigo e o
atingindo fortemente o jogando para frente. Zangoose pairou em cima
de Heatmor nocauteado.
Ok,
foi estiloso, confesso!
O
garoto suava frio e retornou seu pokemon fazendo Zangoose voltar a
sua posição inicial em batalha.
Ele
fez o mesmo ritual que Pedro, analisou as Pokébolas e escolheu uma
rapidamente. Poderia ser algum lutador ou algo do tipo, mas para a
nossa surpresa, ele lançou uma espécie que jamais imaginaria ver
por essas bandas.
Um
Gogoat!
Pedro
sorriu e entendi o porque!
-
Gogoat, EARTHQUAKE!
NOSSA,
jamais imaginaria um golpe desse nessa espécie. O solo tremeu e
Zangoose permaneceu em pé, estava firme.
-
Zangoose, X-scissor.
Sabia!
Saltou
e fez uma pirueta, quando chegou no solo, fez o corte em X em Gogoat
que teve dificuldade de se manter em pé.
-
Milk Drink.
O
garoto não notou que Zangoose poderia conhecer uma habilidade
vantajosa contra Gogoat, mas usar um Milk Drink foi uma atitude
desesperadora. Pedro havia ganhado, sabia disso, se ele usasse outro
Earthquake, Zangoose resistiria, aparentemente era a espécie mais
bem treinada de Pedro, dava para ver em sua habilidade em campo de
batalha. Usar uma habilidade de recuperação faria ele ser
nocauteado no próximo...
-
Finalize com X-scissor
– Pedro gritou e cruzou os braços.
...
Golpe... Porque ele gritou? Alguém saberia explicar? Tive que limpar
os ouvidos, porque ouvi um zumbido.
Zangoose
fez diferente, correu e soltou sobre Gogoat fazendo uma acrobacia
pousando em cima de suas costas. Ele começou a dar uma pirueta,
tentando se desvencilhar do que seria seu fim, Zangoose ficou de
ponta cabeça cravando as garras nas costas de Gogoat que gritou. Foi
ai que o golpe foi efetuado, derrubando Gogoat, nocauteado.
Quando
Pedro retornou seu Pokémon feliz com a vitória, ouvi um aplauso
atrás de mim e me virei assustado.
-
Parabéns jovens, creio que estava certa!
Ela
tinha cabelos ruivos até o ombro e um olho verde brilhante. Era um
pouco maior que Sandra, mais muito, muito mais bonita, o que fez com
que ela sentisse um pouco de inveja.
Pedro
se aproximou e disse exatamente algo desagradável.
-
Uau! – Ele sorriu como um bobo – Maior Skitty
velho!
Ela
pareceu ignorar. Felizmente!
Respirou
fundo e olhou para nós.
-
Fico feliz em vê-los, Lugia tinha razão, iria encontrá-los
exatamente onde ela me disse que estariam!
Revisão: Rafha
Postado por
Unknown
às
02:53 em 29/01/2014
Sobre Unknown
O Zangoose tava foda! ótimo capítulo Bennil!
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