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Pokémon Olimpus: Prólogo - 1ª Parte

Do Universo ao Olimpus


Nos primórdios do cosmos, em meio ao caos, surgiram dois ovos Pokémon juntos, mas cada em um plano de existência. Cada um dos ovos deu origem a um Pokémon Primordial. Um dos ovos eclodiu dando vida a Arceus no plano atual que conhecemos o “Plano da Vida”, onde tudo se transforma. O outro ovo deu vida a Eternus em um plano diferente, que mais tarde seria conhecido como “Plano da eternidade”. Eternus tinha o corpo formado por um tipo de metal desconhecido, impenetrável, logo, indestrutível. Cada um dos Pokémon supremos tinha seu plano de origem ou seu plano de existência. Porém, ambos sentiam e consequentemente sabiam da existência um do outro. Contudo, os poderes psíquicos de Eternus eram tão superiores comparados aos de Arceus, que além de sentir permitiam que ele “enxergasse” além do que acontecia no seu plano de origem.
Arceus, em meio à inocência, talvez por acabar de nascer, não entendia o que estava a sua volta, era escuro, um caos sem fim, mas do interior do seu corpo emergia uma luz. Ela trazia calor a Arceus, um sentimento reconfortante que o acalmava com milhões de possibilidades. Espontaneamente, desse primeiro sentimento do Pokémon Primordial surgiu Epiros. Um sentimento puro e inocente que tomou forma, na verdade era a energia positiva que era emanada do Pokémon Primordial, que por algum motivo ganhou vida. Eternus, mesmo em outro plano, estimulado por todo aquele poder que era emanado, acompanhava todo o processo ocorrer utilizando seus poderes. Ele tentou inúmeras vezes repetir o mesmo processo realizado por Arceus, mas não teve a mesma sorte. Suas tentativas frustradas iniciaram o processo de criação e produção de uma energia negativa, que até então não existia. Eternus chamava essa energia de Érebo.
Arceus ainda confuso começava a criar algo, que nem ao menos ele sabia o que era ou pra que serviria. Sua confusão foi reconfortada por Epiros. Este também não entendia ao certo o que acontecia, mas intercedeu e finalizou o processo iniciado. O Plano da Vida agora era governado pelas primeiras criações daquela “dupla”, o espaço e o tempo. Arceus percebia naquele momento que ele só criava a matéria-prima, a energia, mas não conseguia moldá-la. Talvez por ser fruto direto do Caos, a desordem, ele produzia algo parecido, mas Epiros era fruto da própria ordenação de sua consciência. Assim, Arceus dava inicio a um processo e Epiros finalizava. Enquanto isso, Eternus com suas tentativas frustradas, experimentava pela primeira vez o que poderia ser a inveja e o ódio. A energia negativa produzida e que era acumulada por Eternus começava a chamar atenção de Arceus, mas até então era ignorada. Afinal, estava num plano de origem totalmente diferente do seu.


Todas as tentativas realizadas por Arceus em moldar algo sem a ajuda de Epiros eram falhas. E junto do "Primeiro sentimento" resolveu criar um lugar para guardar esses “erros”. Esse local seria uma combinação entre o tempo e o espaço. Ele seria como um reflexo inverso do “mundo”, que mais tarde seria conhecido como o "Mundo reverso". Arceus dando sequência ao seu processo de criação expandiu parte do espaço e utilizando o decorrer do tempo e o acabamento de Epiros criou diversos astros, alguns com luz própria e outros não. Um deles, um planeta na verdade, teve sua parte sólida denominada de "Terra", o todo líquido que cobria uma boa parte do sólido foi denominado "Mar". E para manter a união e estabilidade dessas duas partes envolveu ambas com o algo gasoso, que foi denominado "Céu". O Mundo Reverso foi condensado e colocado lado a lado ao planeta, agora ele não seria mais amorfo, seguiria a mesma conformação do planeta, sendo como uma “sombra” do mesmo.
Dos diversos astros criados, um deles emitia calor e luz extremante concentrada, o astro luminoso, “Sol”. Todavia, sob o efeito de tempo e espaço, essa criação não iluminava ou aquecia o planeta durante todo o tempo. Então, Arceus e Epiros criaram outro astro, mas frio e escuro, a “Lua”. Este ficava relativamente próximo ao Sol, recebia o calor e o refletia sob a forma de luz ao planeta quando necessário... Aqui foram criados os primeiros Pokémon, o que seriam hoje próximos a "Celebi" e "Shaymin". O primeiro junto à dupla de criação inventaram os vegetais. Já os "Shaymin" ficaram responsáveis por desintoxicar o ar do planeta, tornando-o puro... Enquanto isso no outro plano de origem, nenhum sucesso era obtido por Eternus. Seu mundo ainda não existia, era um vazio, um caos, uma perfeita desordem como os primórdios do cosmos. Esse plano de origem foi denominado como Plano da Eternidade, pois não havia as forças do tempo nem do espaço atuando, ele era eterno e não havia mudanças ou transformações. Apenas o acúmulo do Érebo.
A energia produzida por Eternus começava a ser percebida por Arceus, antes apenas o outro Pokémon Primordial era notado. Essa energia agora despertava preocupação em Arceus, pois ele não a compreendia, apenas sentia a grandiosidade de seu poder negativo. Ela não ganhava forma e não aparentava estar "viva", era apenas energia, uma energia obscura e aparentemente sem fim. Por medida de precaução Arceus convenceu Epiros a utilizar a Terra, o Mar e o Céu como base para novas criações. Eles expandiram esses domínios criando dimensões próprias em cada um, assim o espaço, o tempo e o reverso não atuavam. Uma quase cópia do plano da eternidade. A primeira dimensão, criada a partir do Céu era rica em cargas positivas e negativas em movimento contínuo, que se chocavam e produziam eletricidade, foi denominada Dimensão da Tempestade. A Dimensão do Oceano criada a partir do Mar era uma ótima condutora da eletricidade, pois era formada unicamente por líquido, algo próximo a água. A última dimensão, a Dimensão do Submundo, era um vazio contínuo, tendo apenas algumas partículas cristalinas suspensas, resquícios de sua matéria de origem, a Terra. Embora Epiros tenha ajudado a criá-las não tinha conhecimento de seu propósito. Contrário a Arceus...  
Arceus, o unânime, criador de todo um Universo...
Arceuso Pokémon Supremo...

...Continua.

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Revisão: Rafha
Sobre Walisson - Desenhista
24 anos, Montes Claros - MG. Mestrando, Pesquisador, Biólogo e trilhando os rumos da Ciência. Tem como hobby desenhar Pokémon e por esse motivo, é Desenhista da Pokémothim. Preferia os tipos Grass e Bug, mas o tempo o convenceu que todos os tipos tem sua importância, principalmente os Poison... Faz parte da equipe de criação da Olimpus Dex. Adora aprender sobre as características e influências que levaram a criação de cada Pokémon.

Um comentário:

  1. Gente que prólogo interessante.. Adorei a escrita e o fato de ser bem grande e a história nova, prendeu minha atenção. Gostei de como explicou a criação do universo.. Parabéns.. Irei voltar para futuroos capítulos..

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